Nona

Experimentando ambientes, rotinas e estilos gastronômicos diferentes, sempre busquei a verdadeira razão e motivação da minha paixão pelo alimento. Não são só diplomas, sacrifício, salário, fama e sucesso que determinam um bom cozinheiro. Lembro exatamente da sensação de ficar na ponta dos pés para ver o que acontecia na bancada da cozinha de casa aos 6 anos, do cheiro que saía da panela da minha vó, do primeiro avental e caderno de receitas. São essas as memórias que me comovem e movem, em um ritmo artesanal próprio que nutre o sentimento e a satisfação de cozinhar. “Nona” era como me chamavam em um restaurante onde trabalhei, em meio a bancadas e pratos frios, panelas e corações quentes. De um apelido carinhoso, nasce uma pequena fábrica movida a farinha e afeto. NONA: onde desejo se transforma em massa e amor é o fermento. Que a emoção desse projeto chegue nas mãos das pessoas e leve mais generosidade e carinho às pausas na correria do dia a dia, aos momentos de comemoração e aos pequenos prazeres da vida. Em um croissant, um pain au chocolat e um roll de canela, não tem só trabalho, também tem carinho.